terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ciúmes do tamanho do planeta terra


(...)
Às vezes no olhar a gente sente
Não dá pra confiar a gente sente
No canto do sofá estou presente
E na sala de estar com muita gente
Mentiras pra mim são coisas ruins
Vou começar a te vigiar
Ciúmes assim, faz parte de mim
Eu não vou mudar, eu não vou mudar... 
(...) 
Eu vou comprar uma algema pra prender você em mim, você em mim
Eu vou negar qualquer pedido seu pra sair daqui, sair de mim.

Ciúmes do tamanho do planeta terra - 2ois.  

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

We are one


(Relationship)

- Lembra do cara que te contei? Da cadeira de rodas?
- Lembro...
- Vi ele hoje, quando estava vindo para casa.
- Você sentiu alguma coisa?
- Vontade de perguntar como ele está, só.
- Não sentiu nada além disso? Tem certeza?
- Senti saudade... Ele sempre foi meu amigo, ficou paraplégico, foi embora e sumiu. Foi bom rever ele, mesmo de longe, saber que está vivo.
- Por que não foi falar com ele? Às vezes é bom rever as pessoas que amamos um dia. Nos deixa bem e feliz, sabia? É por isso que na maioria das vezes, mantenho contato com as pessoas com quem me relacionei. Queria que me entendesse. Não sou uma pessoa comum... Eu sou diferente da grande maioria. Trato bem as pessoas e por isso algumas chegam a gostar de mim. Transbordo bondade. Não sei ao certo explicar.
- Não fui vê-lo porque estava de carro e outra, eu sei que ele foi embora por minha causa, porque eu o amava e ele se achava incapaz de me dar o que precisava. Não sei qual seria a reação dele se me visse.
- Entendo... Mas mesmo assim, devia vê-lo.
- Eu tenho o meu orgulho. Só eu sei o que passei por causa dele.
- Então me conte o que passou. Olha, você se lembra da minha ex? Ela me fez muito mal, mesmo assim, tenho um carinho enorme por ela devido tudo o que passamos. Não guardo mágoas dela, apenas lembro das coisas boas e do quanto ela me fez feliz. Deixe o orgulho de lado, amor. Sei que ele te fez sofrer, mas pense, ele quis o seu bem, não quis que ficasse presa à ele. Porque ele mesmo não se sentia o bastante, o suficiente para você.
- Ele sabia do que eu sentia, ele simplesmente achou melhor ir embora e eu que me virasse com o meu sentimento. Eu sempre fiquei do lado dele, nunca o abandonei, mas ele fez o contrário. Sinto um carinho enorme por ele sim, mas não vou vê-lo, mesmo tendo vontade. E outra, ele não fez questão de me falar que viria pra cá, sinal que não quer me ver.
- Tudo bem, mor. Você que sabe.
- Você me perguntou uma vez se eu te amaria em qualquer condição e eu me pergunto se na mesma posição que ele, você faria a mesma coisa.
- Não sei ao certo o que eu faria, mas no começo, acredito que iria me sentir péssimo... Mas se você continuasse me amando, provavelmente eu continuaria com você até o fim da minha vida.
- Péssimo por quê? Continuaria mesmo sendo infeliz?
- Não. Eu ficaria feliz por ter você do meu lado. O que me faria "mal", seria o fato de você ter tantas outras pessoas saudáveis que te amariam, você preferiu ficar com um inválido feito "eu". Por isso entendo o lado dele. Mesmo assim, jamais deixaria você se eu continuasse sendo o motivo da sua felicidade.
- Hum...
- Eu amo você. E faria qualquer coisa por você. Qualquer coisa mesmo.
- Eu também amo você, amor.
- Jamais duvide do que eu sinto, porque é a coisa mais pura que eu tenho dentro do meu ser.
- Não vivo sem você. Sabe disso.

Take me to L.A.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Amizade verdadeira?




Amizade verdadeira? 
Coisa rara de se encontrar hoje em dia, por tanto se tiver uma, valorize-a muito bem.

A realidade, é que quando menos esperamos, somos surpreendidos por quem pensávamos ter uma amizade decente, verdadeira. Eu disse dias atrás, que não há fronteiras, não há distância que diminua uma amizade quando ela é sincera e verdadeira. Pois se até mesmo amamos à distância, porque não podemos ter uma amizade à distância também? Se realmente consideramos a pessoa, não é alguns míseros Km que irá nos afastar.

Você se desfez da nossa amizade. Foi como se depois de todo esse tempo, eu não significasse mais nada em sua vida. Apesar disso, eu lhe respeito. Mas eu queria lhe perguntar.. Quem foi que esteve do seu lado quando você precisou? Quem foi que te deu forças e incentivo para continuar sua vida? Quem foi que passou junto com você todo o sofrimento e a dor da perda do seu grande amor? Foi aquele seu amigo lá? Não, não foi. Foi eu. Foi eu quem sempre esteve do seu lado. Foi eu quem te considerou desde o início da nossa amizade. Foi eu quem te amou como se fosse um ente mais do que querido em minha família. Foi eu quem te deu o ombro amigo. Eu quem te apoiei. Eu quem fui atrás quando você me decepcionou.

Devo admitir, não me arrependo de nada, mas aí eu me pergunto: Pra que tudo isso se nem se quer você deu o mesmo valor que eu dei à você? 
E respondo para mim: Fiz porque eu amei. Porque eu considerei.
Porque desde quando te conheci, você se tornou parte da minha vida. Parte do meu ser. A minha tristeza não é você dizer que isso é drama ou o caralho a quatro. É saber que você não sente o mesmo por mim. Não sente esse amor verdadeiro de amigos. Afinal, você me substituiu, embora eu acredite, dentro do meu coração, que as pessoas são insubstituíveis. E não me venha com essa de que a culpa é minha, porque não é. Você errou ao dizer que eu tenho os "meus" amigos. Quem trocou de amigos foi você. Eu continuo com os poucos, porém os mesmos e verdadeiros. Ah, nunca mais diga que eu senti ciúmes, porque ciúmes eu só tenho das pessoas com quem me relaciono, lembre-se disso.

Espero que não entenda isso como se eu estivesse jogando tudo que fiz por você na sua cara, pois não é isso. É apenas o desabafo guardado durante muito tempo, de uma pessoa que perdeu uma grande amizade. Ou ao menos era isso que eu pensava, porque eu fui seu amigo, mas hoje sei que isso nunca foi recíproco.

Take me to L.A.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desencontros


Sofri demais. 
Chorei demais.
Te amei demais.

Tudo isso para quê?
Para não ser mais seu amigo?
Para me tratar como um inimigo?
Alguém que só deseja o mal?
Um amor transformando em fúria mortal

No passado, glorifiquei você
Era como se o mundo fosse nada
Mas minha alma foi enganada
Hoje mal posso te ver

Contigo, passei belas tardes de domingo
Encontros e desencontros

Mas aí tudo que eu fiz
Afastou você de mim
Agora você foi embora
E no meio dessa história o erro foi só meu.

Take me to L.A.

sábado, 19 de novembro de 2011

Attack! Attack! - Smokahontas

I'm alone in a crowded room
Conversations that I'll never remember
Trapped in a reality
That shouldnt be, that shouldnt be

Show me the way
Allow me to see cause my heart is broken
Be my escape
Allow me to hear with a word unspoken
Oh I am separated from the one I was made to love

I'm pathetic and lost
They are so separating
I am the one who had control
You are upon me

This darkness closing in
Is just beginning
This darkness closing in
Is just beginning

Show me the way allow me see cause my heart is broken
Be my escape, allow me to hear with a word unspoken
Oh let me feel this love again let me feel this love
again
Oh I am separated from the one I was made to love

What is this life void of love
Its not a life at all
What is this life void of love
Can you feel your heart as it hits the ground
Can you feel your heart as it hits the ground

This darkness closing is just beginning
This darkness closing is never going to end

How do you expect me to trust you when everything you
say is a lie
Im sticking up for my friends I can count on
This is loyalty this is a family.


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Futuro? Talvez.


- Quero morar com você..
- Também quero morar com você.
- Quero trabalhar com você.
- Own, quero tudo com você.
- Por que tem de demorar tanto?
- Não sei, mas tá foda, viu... Esperar dói.
- Eu sei... Mas eu esperarei o tempo que for para viver a eternidade terrestre com você.
- As vezes me pergunto até quando vai aguentar.
- Acho que você se esqueceu de que já fiquei um bom tempo sem sexo... HAHA!
- Não tô falando só de sexo. Digo de carinho, do contato, de ter um abraço quando precisar. Essas coisas.
- Eu sinto falta disso, eu confesso. Mas quando penso em um abraço alheio, lembro que por mais distante que seja, eu tenho você. Ai quando estou muito necessitado, é só eu te ligar e ouvir você dizer que me ama que a carência vai embora...
- Eu sei, porque também sinto falta. Por mais que eu precise de um abraço de vez em quando, de um beijo, ou só de ver de longe, não consigo imaginar isso com outra pessoa se não você. Quero só você.
- Linda.
- Lindo.

D&M, Take me to L.A.

Miss u.


Poucas pessoas sabem o que é acordar na noite, olhar para o lado e ver o vazio que o grande amor deixou em nossas vidas.
Poucas pessoas sabem o que é relembrar de como era bom acordar, beijar seu corpo e dizer "Bom dia, querida."
Lembrar de como era maravilhoso ouvir-te dizer que me amava e que sem mim sua vida se acabava.
Pensar no quão gostoso eram seus abraços ou então aqueles amassos.
Sentir falta da doçura dos teus beijos, do fios lisos dos teus cabelos.
O aroma do seu perfume me fazia te querer, me sentia enfeitiçado, sem saber o que fazer.
Mas hoje só posso relembrar, pois você me quer longe, me proibiu de te amar.
Take me to L.A.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

H-bday.


"São quatro horas da manhã do dia 01 de novembro de 2011. Eu estou sentada na cama com um pouco de dor, está difícil de dormir. Amanhã você completa mais um ano, conta em experiências esse tempo, finaliza e reinicia mais um pedaço do ciclo. Não sei ao certo o que eu represento, ou representei, nesse trecho de estrada, mas sei o que você representa... Ao contrário do que pensas, é uma pessoa boa, que tem um bom coração. Um pouco teimoso, mas quem não é? Pra ser sincera, não consigo acreditar quando dizes que és frio, porque são raros os momentos em que consigo perceber isso. O vazio que acreditas habitar dentro de ti só está na tua imaginação, porque cada parte que algum dia foi vazia hoje está preenchida de coisas boas. Dá vontade de amar. De amar de um jeito “certo”, que a gente não tem a menor ideia de qual poderia ser, se é que existe um. 
Eu vejo nós dois. Longe e juntos, felizes. Talvez com filhos, ou não. Algumas vezes, acho que nascemos um para o outro, outras acho que isso é besteira... Pessoas se conhecem e gostam, sem essa de prescrição divida pré terrena. Mas acho que é besteira tentar desvendar ou adivinhar o futuro. O futuro acaba sendo o presente, uma hora ou outra, e o presente tem sido tão agradável comigo nos últimos meses. O presente me trouxe de presente, novamente, você. Que tanto me alegra, que tanto me entende, que eu tanto desejo.
Desejo mais ainda que sejas feliz, comigo ou não. Que seja muito feliz. Que a vida lhe prepare uma surpresa dessas de faltar o ar, e que você sorria sempre, que não perca a fé nas pessoas e nas coisas, muito menos que perca a fé em si mesmo... Porque eu tenho fé em você, e me orgulho muito da pessoa que você é. E me orgulho muito mais por ter você na minha vida.

Parabéns pelos 23 anos de uma bela história, que outros 23 venham seguidos de mais 23. Eu amo você.

Maíra."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Empty



Vazio. É assim que me sinto nos dias de hoje. Sem ânimo para mais nada, nem se quer para viver. A cada dia que passa, mais e mais venho piorando. Sei que depois de um tempo, esta fase irá passar. O problema é que todos os anos, desde quando tomei conta do quão fúnebre e triste é o meu aniversário, um mês antes até dez dias depois dele, sinto-me como se fosse um peso no mundo. Eu não deveria me sentir assim, afinal, é o dia que devo comemorar a data do meu nascimento, não para ligar para as tristezas das pessoas, até porque, infelizmente, não me sinto sensibilizado com as coisas que acontece mundo afora, como a fome na Africa, os terremotos na América do Norte e na Europa, ou os tsunamis nos países asiáticos. As vezes, penso que sou um tirano por não pensar que cada ato que faço, tem - de certa forma - uma consequência em alguma parte do mundo. Mas o que me deixa triste, é ficar sensibilizado com este assunto, somente quando estou perto do meu aniversário e consequentemente penso mais nos meus atos, antes mesmo de fazê-los.

Não faz muito tempo, li um livro que me fez refletir muito sobre este assunto, cheguei até postar algumas partes dele aqui em meu blog. O nome do livro é "O futuro da Humanidade - Augusto Cury", é um livro maravilhoso. Um trecho em especial me chamou a atenção, irei citar logo abaixo, fala sobre a existência do princípio da co-responsabilidade inevitável. Querendo dizer que cada ato em qualquer lugar, interfere com a vida de outra pessoa que mal conhecemos e que mora muito distante de nós, ou seja, alguém do outro lado do mundo.
 
 "Marco Polo defendeu a sua tese com veemência. Comentou que o princípio da co-responsabilidade inevitável demonstra que as relações humanas são uma grande teia multifocal. Revela que ninguém é uma ilha física, psíquica e social dentro da humanidade. Todos somos influenciados pelos outros. Todos nossos atos, quer sejam conscientes ou inconscientes, quer sejam atitudes construtivas ou destrutivas, alteram os acontecimentos e o desenvolvimento da própria humanidade.
Qualquer ser humano - intelectual ou iletrado, rico ou pobre, médico ou paciente, ativista ou alienado - é afetado pela sociedade e, por sua vez, interfere nas conquistas e perdas da própria sociedade através de seus comportamentos. Marco Polo queria dizer que todos são coresponsáveis pelo futuro da sociedade e, por conseqüência, pelo futuro da humanidade e do planeta como um todo.
- Nossos comportamentos afetam de três modos as pessoas: alteram o tempo delas; alteram a memória delas, através do registro desses comportamentos; e alteram a qualidade e freqüência das suas reações. Alterando o tempo, a memória e as reações das pessoas, modificamos seu futuro, sua história.
Falcão começou a sair do estado de indiferença para o de assombro. “Aonde esse garoto quer chegar!", pensou.
Marco Polo foi mais longe. Discorreu afirmando que os mínimos comportamentos podem interferir em grandes reações na história. O espirro de um norte-americano pode afetar as reações das pessoas no Oriente Médio. Uma atitude de um europeu, por mínima que seja, pode interferir no tempo e nas ações da China.
Falcão começava a entender aonde seu amigo queria chegar, mas ainda não estava completamente claro. Observava atentamente cada uma das suas frases. Marco Polo passou da teoria para os exemplos:
- O padeiro que fez pão no século XV em Paris afetou o tempo e a memória da dona-de-casa que o comprou, afetando as reações dos seus filhos, que, por sua vez, alteraram os comportamentos dos seus amigos, vizinhos, colegas de trabalho, e que, numa reação em cadeia, influenciaram a sociedade francesa da sua época e de outras gerações. Assim, numa seqüência ininterrupta de eventos, o padeiro do século XV influenciou, séculos mais tarde, os pais, os amigos e, conseqüentemente, a formação da personalidade de Napoleão, que afetou o mundo.
- Hitler, em 1908, mudou-se para Viena com o objetivo de se tornar pintor. O professor da academia de belas-artes que o rejeitou afetou seu tempo, sua memória, seu inconsciente. Por sua vez, influenciou sua afetividade, sua compreensão do mundo, suas reações, sua luta no partido nazista, sua prisão, seu livro. Todo este processo interferiu na eclosão da Segunda Guerra Mundial, que afetou a Europa, o Japão, a Rússia, os EUA, que mudou os rumos da humanidade.
- Se Hitler fosse aceito na escola de belas-artes, talvez tivéssemos um artista plástico, ainda que medíocre, e não um dos maiores psicopatas da história. Não estou dizendo que a psicopatia de Hitler seria resolvida com sua inclusão na escola de Viena, mas poderia ser abrandada ou talvez não se manifestar.
Falcão estava espantado. Os papéis tinham se invertido. Marco Polo falou ainda que um índio numa tribo isolada da Amazônia também afeta a história. Ao abater um pássaro, este deixará de produzir ovos, de chocá-los e de ter descendentes, afetando o consumo de sementes, os predadores e toda a cadeia alimentar, o ecossistema, a biosfera terrestre.
Além disso, a ausência de descendentes do pássaro abatido afetará o processo de observação dos biólogos, interferindo em suas reações, suas pesquisas, seus livros, sua universidade e sua sociedade.
Uma pessoa que se suicida não deixou de atuar no mundo social, afirmou Marco Polo. O ato do suicídio alterou o tempo dos amigos e parentes e, principalmente, despedaçou a emoção e a memória deles, gerando vácuo existencial, lembranças e pensamentos perturbadores que afetarão suas histórias e o futuro da sociedade.
- Ninguém desaparece quando morre. Viver com dignidade e morrer com dignidade deveriam ser tesouros cobiçados ansiosamente. Portanto, o princípio da co-responsabilidade inevitável demonstra que nunca podemos ser uma ilha na humanidade. Jamais deveria haver a ilha dos norteamericanos, dos árabes, dos judeus, dos europeus. A humanidade é uma família vivendo numa complexa teia. Somos uma única espécie. Deveríamos amá-la e cuidar dela mutuamente, caso contrário não sobreviveremos.

Pag. 85."

Queria ser um cara melhor. Não queria mais magoar as pessoas que amo, as que me amam também, até mesmo as pessoas que não conheço e as que irei conhecer futuramente, mas sou egoísta, não consigo me importar com desconhecidos. De qualquer forma, aprendi muito lendo, aprendi muito amando, aprendi sofrendo e chorando.
Refletindo sobre o trecho, acabei prestando mais atenção nos atos alheios, então, cada decisão tomada por algum (des)conhecido, afeta meu dia, meu humor e as vezes a vida de pessoas próximas à mim, pois com a minha tristeza, acabo machucando elas. Eu não sei explicar este texto, acredito que seja mais um desabafo, pois estou me sentindo tão vazio, triste, que precisava compartilhar isso com alguém, mesmo que sejam com pessoas desconhecidas, como alguns leitores de meu blog que mal conheço. Enfim, de qualquer forma, agradeço por me "ouvir".

Take me to L.A.

sábado, 22 de outubro de 2011

Just saying... goodbye


Em um bar qualquer da cidade de São Paulo, quatro amigos meus e a minha mulher, bebiam - até o momento - socialmente. Dos seis que na mesa se encontravam, eu era o único que não estava bebendo algo com teor alcoólico, pois não estava muito bem para beber.
Na mesa, tinha uma garrafa cheia da vodka Absolut, uma dose de Whisky com energético e uma caipirinha de limão. Beberam a noite inteira, minha namorada então... Nem se fale, estava completamente embriagada depois de virar vários copos de vodka. Sua embriaguez era tanta, que começou a fazer algumas gracinhas, como colocar a mão em minha coxa, apertar e sussurrar palavras "sujas" em meu ouvido. Ela queria algo.
Mas eu mal reconhecia minha namorada, ela estava completamente fora de si, então retirei a mão dela da minha perna e lhe dirigi a palavra:
- Amor, agora não.
- Por..q..q.. quê...? Aff, m...m... mor.
- Chel, estamos em um lugar público, meus amigos estão aqui e você está bêbada.
- Ah! Tá, seu chato! - Ela ergueu as mãos e as levou até o rosto de um amigo, o que estava mais próximo dela. - Então, tá... você não quer, mas aposto que ele quer.
Ela o beijou e passou a mão na perna do mesmo, na minha frente. Estava me provocando.
Quando vi aquela cena, fiquei sem reação, embora estivesse virado no demônio por dentro. Para não prejudicar ninguém no local, apenas levantei e saí.
Já era de se esperar que ela viesse atrás de mim, então cambaleando, me seguiu. Mal conseguia andar e como a casa dela era em outro estado, não havia outra opção a não ser levá-la até em casa. Respirei fundo pela primeira vez, caminhei até a mulher que acabara de me trair, segurei seus braços com força e a puxei na direção do carro.
- Vamos. Vou te levar para casa. Me dá a chave do carro.
- Pa.. Para a sua? - Perguntou enquanto tentava me entregar a chave.
-... É. Vamos.
Depois que coloquei ela no banco do passageiro com extrema dificuldade - pois ela queria porque queria abrir minha calça -, sentei no banco do motorista e assim que liguei o carro, ela pegou no sono. Fui pela rodovia principal, pois não podia dormir com ela depois do que aconteceu. Dirigi durante horas, quase 800km para chegar até a cidade onde ela morava.

Assim que cheguei no portão, acionei o botão para que a garagem se abrisse. As luzes da casa estavam todas apagadas. Sorte a minha, a mãe dela já estava dormindo. Carreguei ela até seu quarto, deite-a sobre a cama e quando eu estava pronto para ir embora, fui pego de surpresa. Ela novamente tentara abri minha calça.
- Johnny, vem cá.. Vem dormir comigo, vem..
- Caralho, Michele. Hoje não. Não depois do que eu vi.
- Por que, Jon?
- Velho, se coloque em meu lugar, se eu estivesse pegando uma mulher na sua frente, como reagiria?
- Foi só um beijo... E eu bebi..
- Porra, um beijo?! Aquilo não foi só um beijo, e cara, mesmo se fosse, não interessa, o fato de estar bêbada não justifica o que fez. Você tem sorte por eu estar calmo e ter uma puta paciência, porque a minha vontade agora é de socar a sua cara. Agora fica quieta e vai dormir. Amanhã conversaremos com calma.
- John... - Chamou meu nome antes de cair no sono novamente, só que dessa vez, um sono profundo.
- Amanhã. - Eu disse em um tom de voz baixo, só para mim mesmo.
- O que está acontecendo aqui?! - A mãe dela entrou no quarto, após ter acordado com o barulho que fizemos quando entramos. Infelizmente, ela ainda não me conhecia.
- Desculpa acordar-te. Sei que não me conhece e deve estar se perguntando quem sou. Não sou um ladrão, não se preocupe, senhora. Só vim trazer sua filha até em casa, já estou de saída.

Caminhei em direção a porta, a mãe dela mal se mexia, estava assustada. Quando desci as escadas, ela me acompanhou até a porta. Quando coloquei a mão na maçaneta, respirei fundo pela segunda vez.
- Eu vim de longe... Vou colocar o carro na rua e irei dormir lá.
- Quem é você? Chel, não estava em São Paulo? - Ela me olhava com os olhos semi-serrados.
- Sim... Ela estava. Bebeu um pouco a mais, por isso eu a trouxe para cá. Prometo que assim que eu voltar, mando as coisas dela. - Passei a mão no rosto, estava inconformado com o ocorrido. - Sou o namorado dela, mas depois de hoje, acredito que serei o ex. Conversarei com ela depois, ela não está em seu estado de sanidade. Me desculpa por assustar a senhora, uma boa noite.

Minutos depois, quando estacionei o carro na rua, encostei a cabeça no volante, tentando dormir. Mas quem disse que eu conseguia? Passei a mão sobre o bolso, havia um volume um tanto estranho. A chave. A chave da casa dela. Fiquei pensando por algum momento sobre o que fazer depois do que ela havia feito comigo. Então conclui que devia escrever uma carta de adeus. Procurei no porta luvas algum tipo de papel que eu pudesse usar. Achei o encarte de um CD-R, peguei a micro-caneta que carrego sempre e comecei a escrever:

"Desculpa me despedir assim, mas é que se eu olhasse seu rosto outra vez e tivesse que ouvir você  explicar o inexplicável, só iria me machucar mais. Eu sinto muito ter que acabar assim. Eu amo você, mas estou decepcionado, pois para quem dizia me amar com a vida, fazer o que fez... Sinceramente não merece o meu respeito, nem muito menos o meu amor. O que você fez não tem perdão, embora meu coração suplica para que eu a perdoe. Isso está doendo em mim, muito mais do que vai doer em você, assim que acordar e ler tudo isso. Te peço que não me procure mais. Suas coisas, mandarei depois, não se preocupe. Se cuida, Chel. Não faça nada de errado consigo mesma, pois isso não me trará de volta para você.

Johnny Boy"

Abri o portão da casa. Tentei fazer o menor barulho possível, não queria despertar a ex-sogra novamente.
No quarto da minha ex, coloquei o papel em sua mão. Sorri e beijei sua testa. Ainda estava com raiva, magoado, mas devo admitir, ela parecia um anjo quando adormecia. Sussurrei em seu ouvido; "Adeus", deixei a chave do carro na mesinha ao lado da cama. Desci novamente as escadas, tranquei a porta, o portão e joguei a chave da casa dela no quintal. 

Caminhei sem rumo a seguir, não sabia o que fazer da minha vida. Sozinho, vaguei pela madrugada fria e nebulosa do mês de Outubro.

Dreaming or Nightmare?
OBS.: Nomes fictícios.



Take me to L.A.

Can't take ur eyes off me.

(...)

Hurt before some years, you just had to get me
Everytime I went out my past wouldnt let me
Called me 4 times, a couple more times
Your body is off the hook, so is my phone line
I wouldnt act distant if you werent persistant
On bein crazy bitch thats why I'm actin diffrent
Run and tell all your friends I'm a dickhead
And then tell every girl in the world how good
The sex is

If looks could kill you'd be a murderer
They say hindsights 20/20
But your eyes are always stunning
It's a tragedy, I'm a casualty
'Cause you fell in love with me
(In love with me)

You can't take your eyes of me

You got everything you wannna
But you can't have me too, too.

Can't take ur eyes off me - T. Mills.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Amor que ressurge das cinzas


Das cinzas do meu coração
Encontrei um anjo da vida real
Me deu abrigo, proteção
Sendo apenas um ser mortal

Ganhei colo quando eu pedi
Amor, eu recebi
Sem nada em troca à oferecer
Além do sentimento que tenho por você

Quando pensei em desistir da vida
Nela, você apareceu
Anjo, és muito querida
Meu coração hoje em dia é seu

Sonhamos com um futuro em particular
Eu e ela, compartilhando cada amanhecer
Dia após dia nos amar
Sem ter nada à perder.

Take Me To L.A.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A carta que não foi mandada.

Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca…
Te chama de nomes que eu não escreveria…
Não te vira com delicadeza…
Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar….
Sem querer apresentar pra mãe…
Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral…
Te amolece o gingado…
Te molha o instinto.
Sentir aqueles odores do outro, os fluídos…
Dar porque a vida é estressante e dar relaxa.
Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de
amanhã.
Tem pessoas que você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar
ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para os mais desavisados, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazio.

Dar é não ganhar.
É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te
abduzir.
É não ter alguém pra querer casar, para apresentar para os outros e se orgulhar, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar: “Qui que cê acha amor?”.
É não ter companhia garantida para viajar e falar besteiras…
É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia.
Dar é não querer dormir encaixadinho… de conchinha.
É não ter alguém para ouvir seus dengos…
Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
 

Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises e faz você flutuar.
 

Experimente ser amado… Experimente ser cuidado… 
Experimente estar com que topa tudo por você… E tope tudo com ela…

A vida é a arte de tirar conclusões suficientes de dados insuficientes

 Luiz Fernando Verissimo.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Waiting for a call.


Desde quarta-feira, estava doente, fui trabalhar quase delirando devido a febre alta. Meu patrão mal se importou que eu estava doente, só queria que eu trabalhasse.

Sexta, ainda não havia melhorado então resolvi ir para o pronto socorro antes de ir para o trabalho. Sentia dores fortes que se iniciavam na nuca e percorriam por toda extensão da minha cabeça, também estava com a garganta inflamada, dor em ambos ouvidos, febre externa e interna, resumindo, meu corpo estava exausto. Assim que adentrei no consultório, descrevi meus sintomas, o diagnóstico foi rápido, mas eu estava com uma dor tão insuportável que não consegui entender quase nada, pois tudo que eu queria era uma melhora. A única coisa que entendi, é que eu estava com o início de alguma coisa, ele disse um nome que eu nunca ouvira antes. Receitou um anti-inflamatório, provavelmente para a garganta, havia muito pus nela, e uma injeção pior que bezetacíl, pois ela não doia na hora como tal, ela doia um pouco depois e a dor, parecia que eu estava sendo queimado internamente. A perna? Nem conseguia mexer, porque qualquer movimento por menos brusco que fosse, fazia com que a dor se intensificasse. Quando saí do Hospital. fui direto para o trabalho.

No Domingo, havia melhorado um pouco, então resolvi ir até um velho amigo que infelizmente, vive na mesma cidade que a dela. Passei o dia inteiro na rua com o meu amigo e com algumas garotas - que com o passar das semanas, tornaram-se minhas amigas também -, bebemos, nos divertimos, nos distraímos. Foi um dia legal, apesar dos apesares. Ao menos cosegui focar minha mente em outra coisa.

Segunda, fui cedo para casa, era meu dia de folga. Quando cheguei na estação de trem, fiz o mesmo ritual de sempre, sentei-me no ultimo banco. Sorria sozinho, às vezes chegava até a rir, embora rir me fizesse doer a cabeça, ainda estava doente. Em casa, sentei na cama, estava cansado. O pó do quarto só me fez piorar, minha bronquite atacou, sinisite atacou, a dor de garganta piorou mas desta vez, deixando-me completamente sem voz. Pensei em ir no hospital no dia seguinte depois que eu acordasse. Olhei o relógio, 4 horas da tarde, repousei minha cabeça no travesseiro e pensando nela, adormeci. Ao acordar, reparei que a noite havia caído. Novamente olhei o celular, desta vez a luz do visor feriu meus olhos e com isso, fez com que eu sentisse uma pontada forte na cabeça. 21:28. Havia três chamadas perdidas e duas SMS recebidas. De início, mal dei importância, pensei que fosse apenas minha mãe se preocupando comigo, mas quando vi a ultima SMS, meu coração palpitou. Não sabia se de emoção ou se era de temor, medo.

SMS: "Quero te contar algo, acho bom você me atender. 19:40"

Era ela. As três chamadas eram dela. Fui dormir pensando nela e acordei com menssagens dela.

Respondi: "Eu estava dormindo... Por isso não te atendi, estou doente desde quarta, ainda não melhorei. Se quiser que eu ligue na sua casa, mande SMS, mas aviso logo, estou completamente sem voz."

Cinco minutos e ela não respondeu, resolvi ligar. Caixa postal. Em seguida recebi outra SMS:
"Não posso falar agora. Mais tarde eu te ligo, pode ser?"

"Está bem, vou dormir mais um pouco então, ficar doente deixa o corpo exausto. Se cuida."

Seis minutos depois desta SMS, refleti um pouco. Percebi que era uma péssima idéia atendê-la, resolvi mandar mais uma SMS.

"Bem que você podia contar por SMS.. Ouvir sua voz só vai piorar a minha situação. Ainda mais agora que eu estava conseguindo cumprir o que prometi para você; não te procurar mais à pedido seu."

"Bom, não foi tu quem procurou. É algo sério e eu tenho que falar pelo celular..."

"Algo sério? Hm... Está bem, ficarei aguardando então. Mas já disse, estou sem voz, então se você não me ouvir direito, não terei culpa."

"Enfim, fica com o celular. Até. 21:57."

Esperei, esperei e nada. A ansiedade pelo telefonema era tanta que comecei a ligar para ela a madrugada inteira e só fui conseguir dormir às 08:37 da terça-feira. No mesmo dia, lembrei de algo que ela me disse uma vez, que eu não havia mandado sms e fez com que ela pensasse que eu não pensei se quer uma vez no dia nela. Pensei ter passado pela mesma coisa, fiquei triste, mas eu não podia reclamar. Às 18:08, estava no trabalho e resolvi mandar um ultimo SMS.

"Pelo visto, desistiu de me contar o que queria. Não entendo você, mas olha, estou respeitando você, por isso não te procurei mais. Eu não quero mais ficar sofrendo, também não quero me iludir. Quando você me procurou ontem, meu coração quase explodiu de tão rápido que batia. Me enchi de esperança sem ao menos saber o que iria me dizer. Com isso, mal dormi de preocupação e ansiedade. Eu amo você. Mas não quero mais me sentir assim. Você não faz idéia do quanto fiquei chateado por não me ligar.. Mas tudo bem. Se cuida. Tchau."

"Cara, eu dormi. Por isso nem liguei. E você sabe como odeio que fiquem me ligando de madrugada, ainda mais que eu dormi. Enfim, uma hora eu te ligo."

Ela ligou. Somente na quarta e para a minha infelicidade, não para dizer algo que eu esperava, que iria me agradar. Mas sim para dizer que estava decepcionada comigo. Saber que ela estava assim por um erro meu, me fez cair na real que era definitivamente a hora de esquece-la.

Take Me To L.A.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Parabéns, querido irmão.

Hoje completastes mais um ano de vida. Mais um ano de amizade. Fazem mais ou menos sete anos que conheci alguém que carregarei dentro do meu coração para sempre. Um amigo, que sempre poderei contar. Um irmão, que sempre irei amar.

Dias atrás relembrei do nosso passado. Momentos que passamos, momentos em que rimos, brincamos, brigamos, amamos e choramos. A maioria de nossas brigas foram sempre pelo mesmo motivo: Mulheres. Tanto que um já foi traído pelo outro, seduzidos por uma mulher que apenas no manupulou. E o outra, que apenas me usou para se aproximar de você. Apesar desses deslizes de nossa amizade, nos perdoamos pois acima do amor que sentimos um pelo outro, nós somos praticamente irmãos de sangue. És o único que sabe praticamente sobre toda a minha vida, todos meus segredos, amores e sofrimentos. Da mesma forma que sou um dos poucos que sabe tudo sobre você. Conheceu meu passado tosco, curtimos nossa tosquice juntos, amadurecemos juntos. Desde o início da minha vinda ao mundo fake, você esteve presente em todos os momentos dela, desde os bons aos ruins. Você nunca foi só meu melhor amigo, você sempre foi mais do que isso, irmão.

Sabe o que recordei? De quando pensávamos algo e era praticamente o que o outro pensava, como se fossemos irmãos gêmeos. Apesar que eu ainda acredito nisso, que somos, mas que fomos separados na maternidade, HUAHAUA. Recordei também das vezes em que íamos em comunidades aleatórias e dizíamos que morávamos na mesma casa, só estávamos em quartos separados. Todos acreditavam e cara, eu achava aquilo tão foda. Foi uma época foda. Dentre todos os momentos em que vivenciei aqui, de 2005 à 2006, foram os anos que mais amei. Pois foi quando tive meu primeiro amor, conheci minha melhor amiga e adotei meu irmão mais novo. A pessoa que dividiu virtualmente o mesmo útero que eu. Pessoa que amo e que admiro. Mecki, eu como seu Brother mais velho, tenho orgulho da pessoa maravilhosa que nunca deixou de ser. És assim desde o dia em que me disse; "Tudo bem, seremos irmãos. Mas você será o único e somente o MEU irmão". Tantos episódios juntos... Chega a ser difícil relembrar todos eles sozinho e colocá-los em meras palavras. Mas é como sempre falei; "Namoradas vem e vão. Mas o amor e a amizade que eu sinto por você, é eterno".

Você é uma parte da minha vida que jamais irei apagar. Nem posso, não é? Pois você ainda faz parte dela. Cara, dou minha vida por você e você é o único cara que não me importo em ficar com essa imagem de boiola só por dizer que amo você. Porque porra, só nós sabemos o quão puro, inocente e verdadeiro é o nosso amor. Eu amo você, dude. Sempre amei. Te desejo do fundo do coração que este dia seja um dos mais especiais em sua vida. Jamais se esqueça de mim. Parabéns, querido irmão. Você merece.

Do seu amigo e irmão,
Take Me To L.A.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

049


Ao longo dos anos, após o término de um antigo relacionamento, tentei encontrar em outras pessoas, o amor belo e único de meu primeiro amor. Felizmente, não consegui, apenas percebi, que cada pessoa tem seu brilho especial, é única e insubstituível. Dias atrás, disse a uma grande amiga: "Ninguém pode substituir ninguém. Somos todos insubstituíveis.", tentar fazer isso, só irá nos machucar e machucar quem estamos, de certa forma, iludindo.

Cada amor verdadeiro que senti, depois que o relacionamento se acabou, pensei não gostar mais da pessoa, mas o amor ficou guardado dentro do meu coração e com o passar dos anos, a dor forte que eu sentia, transformou-se em um carinho enorme e inexplicável. Ao meu ver, isso me parece amor. É claro que não o mesmo amor, um amor diferente. Mais que amigos, menos que namorados. Por isso sempre digo que meu pensamento, em relação ao amor eterno, é diferente do de muitas pessoas, pois não importa se brigamos com a pessoa que amamos um dia, depois de um tempo, sentiremos carinho e orgulho pelo sentimento lindo que já sentimos por ela e principal, de como era bom amar tal pessoa. Então, este sentimento, para mim, sempre será eterno. Acredito que todo amor verdadeiro - não digo de paixões -, é eterno. Ficará em nossos corações e mentes para sempre.

O primeiro amor, é o que mais relembramos, o que mais sofremos, o que mais amamos. Até hoje, recordo dos maravilhosos momentos que tivemos juntos, embora todos eles foram apenas virtuais. Tanto eu, quanto ela, éramos novatos na questão amorosa, quero dizer, em sentimentos verdadeiros, porque ambos já haviam se relacionado com outras pessoas, mas jamais amado alguém com tanta intensidade.
Com o primeiro amor, aprendemos inúmeras coisas. Algumas boas e saudáveis, outras ruins e dolorosas. Com ela, aprendi a amar as pessoas pelo que são, não por beleza exterior - mesmo ela sendo atraente -, por grau de escolaridade ou por popularidade.
Sofri por dias, semanas, meses e anos por esta garota, mas hoje posso afirmar que com o sofrimento também aprendi algo; Valorizar mais as pessoas que amo, para nunca perdê-las.

No começo do ano, quase nos vimos, mas infelizmente aconteceu um imprevisto e não pude visitá-la. Uma pena, pois eu teria ficado tão feliz se eu pudesse ver e abraçar a pessoa que mais amei em toda minha vida.
Às vezes me pego pensando nela. Vejo o número do seu celular. O prefixo.. 049. Sinto vontade de ligar, saber como a vida dela anda, se está bem, se está feliz, se ainda se lembra de mim, se ela sente o mesmo carinho e a mesma saudade que eu sinto... São tantas perguntas.
Se algum dia, alguém me perguntar se ainda a amo. Com orgulho direi; "Sim, pois como sempre falo. O primeiro amor, a gente nunca esquece."

E é isso, Sam. Sempre te amei, sempre irei te amar, pois tenho um carinho enorme por você.

Eternamente grato,
Take Me To L.A..

31 de dezembro.


Início da Sessão: sexta-feira, 31 de dezembro de 2010.
- Cheguei
- Mil anos depois..................
- Desculpa, to cansado nossa..
- Tudo bem. ;; Mas, você tá bem?
- To mais ou menos. E você?
- Ti foi? Eu tô bem sim, amor.
- Ah, aconteceu uma briga aqui em casa, to todo dolorido, nem vou mais na paulista.
- Sério? Mas, não vai passar sozinho, né? ;;
- Vou passar dormindo. Levei uma de raspão no nariz que chegou a sangrar
- Nossa, mas tá doendo? ;;
- Dói se toco nele. Mas o que mais dói é o corpo. Estou todo dolorido.
- Nossa, foi feio então. ;;
- Sim.. Mas deixa, fazer o que.
- Eu sei que é foda, mas não fique triste... Não agora. ;;
- Não to triste, amor. Só cansado e dolorido.. Tu queria que eu entrasse porque bbzinha?
- Porque eu queria falar com você no último dia do ano, né.

Saudades das pequenas brigas, das pequenas palavras de amor.

Take Me To L.A.

T&B.



Conversa por mensagem do dia 8 de Setembro de 2011, às 18:58.


- Conheci um cara legal. Pena que é virtual. Ele é quietinho, mas é um amor.
- Toma cuidado, porque você sabe, hoje em dia é difícil achar alguém sincero e de confiança, por mais dócil que seja. A maioria vive/viveu na mentira. Até mesmo eu já enganei você uma vez, o que diria de um estranho que conheceu à poucos dias, uh?
- Eu sei..
- Não se precipite, nem se iluda. Tente conhecer primeiro.
- Eu sei...
- Olha, a carência também pode ser amenizada com o carinho de um amigo. No momento, ao meu ver, é disso que você mais precisa. Precisa ficar abraçada com alguém e dizer tudo que está sentindo sem se quer abrir os lábios. Ficar apenas no silêncio do abraço de alguém que ama, mesmo que seja apenas um amigo. Eu entendo isso, porque também preciso fazer o mesmo, afinal, o silêncio também é uma forma de desabafar. Sei que não estou ai, mas posso conversar com você quando precisar. Palavras amenizam um terço da carência e eu quero muito te ajudar.
- Eu só preciso de alguém... Quero você aqui do meu lado, gôido. É uma merda quando você some.
- Você sempre terá a mim. Já disse que quando se sentir sozinha ou triste, basta me ligar. Eu amo você, gorda. Quero te ver feliz. Não estou literalmente presente em sua vida, mas estou presente em seus pensamentos e em seu coração, por tanto, quando sentir-se mal-amada pelo mundo, lembre-se que você tem um amigo, que apesar da distância, te ama com todo carinho e amor do mundo. E tudo que ele quer, é cuidar de ti e vê-la feliz.
- Obrigada, Gordinho. Pelo menos tenho você...
- Sempre vai ter com quem contar. E não me agradeça por isso, pois não faço por gratidão, mas sim porque lhe amo.
- Te amo muito. Não esqueça que desejo o melhor para ti e que faço tudo pra te ver bem, ok?
- Nunca me esqueço disso. Também amo você, tu sabes disso.
- Lindo. Você merece o que há de melhor no mundo.
- Você também merece.

"Gordo, eu estava muito arrasada, olhando as mensagens agora novamente eu percebi que não disse nem um quarto do que eu queria, do quanto que eu sou grata e te amo. Sei que as vezes nos distanciamos, que posso não ser uma grande amiga que nem outras, mas cada mais você se torna especial. Sei que quando eu precisar, para o que for, você estará sempre presente para me apoiar, abrir os meus olhos, me consolar. Ultimamente você tem sido a única pessoa para quem conto as coisas, pois eu sei que você não me julgará pelo o que eu faço, diferente das outras pessoas. Você é uma pessoa tão especial em minha vida, tão maravilhosa, que eu queria saber como retribuir tudo o que você faz e traz de bom para mim para demonstrar a minha gratidão. Sempre quando eu penso em você, me vem as melhores sensações do mundo, quando eu percebo que não estou sozinha. Você é uma pessoa maravilhosa, de um coração tão puro e lindo que é impossível não se envolver e ficar encantada contigo cada dia mais. Eu sei que todos os seus erros não são propositais, e o mais importante é que você não deixa se afundar com isso... Você cresce mais e mais, mostrando cada vez mais maduro nas situações, juizado, um homenzinho. Você sabe que tempos melhores virão e eu estarei aqui, torcendo por você, torcendo pela sua vida, pelo seu sucesso e pelo seu bem estar. Lembre-se que estarei sempre disponível para você, para tentar retribuir tudo o que me faz e fez de bom, algo que eu nunca conseguirei. Espero que essa amizade, esse carinho e esse amor que eu tenho por você apenas cresça não só em mim, mas em você também. Eu te amo demais, gordinho. E nunca mais esqueça o meu nome! Hahahaha."

D&L, friends.

O futuro da humanidade.


"Ninguém morre, quando se vive em alguém. Doem seus órgãos. Vivam em alguém."

Marco Polo tentava distraí-lo, mas seu olhar era opaco, sem o brilho das outras vezes. Estava circunspecto. Percebendo que a conversa seria um monólogo, resolveu ir embora. Respeitou seu momento. "Não vale a pena pressionar quem não está disposto ao diálogo", refletiu. Após os primeiros passos, Falcão disse-lhe:
- Não é recomendável que os normais se aproximem de mim. Marco Polo, intrigado, sabia que ele não se abriria se não provocasse sua inteligência. Mas não poderia ser estúpido. Arriscou dizer:
- Não há um normal que não seja anormal e nem um anormal que não seja passível de ser um mestre.
Falcão olhou admirado o amigo, mas desferiu-lhe um golpe inesperado: - Disseram-me que sou perigoso para sua sociedade. O que você espera de mim? Sou um doente mental. É melhor desaparecer.
Marco Polo ficou calado. Sempre fora impulsivo, mas estava aprendendo a difícil arte de pensar antes de reagir. Após um momento de introspecção, disse:
- Os aparentemente saudáveis sempre cometeram mais loucuras contra a humanidade do que os loucos. Você não é perigoso, a não ser para os que têm medo de pensar.
Falcão esfregou a mão direita na testa, levantou-se, foi até uma flor e começou a falar com ela.
- Você é tão linda e eu sou tão rude, mas obrigado por invadir meus olhos e me encantar sem nada exigir!
Marco Polo também se levantou. Foi até uma árvore próxima, abraçou-a, beijou-a e disse algumas palavras em voz audível:
- Você é tão forte! Suportou tantas tormentas. Mas fortaleceu-se e hoje dá sua sombra gratuitamente para mim que sou tão frágil. Obrigado por sua perseverança!

Pag. 43

(...)


Uma pessoa que se suicida não deixou de atuar no mundo social, afirmou Marco Polo. O ato
do suicídio alterou o tempo dos amigos e parentes e, principalmente, despedaçou a emoção e a
memória deles, gerando vácuo existencial, lembranças e pensamentos perturbadores que afetarão
suas histórias e o futuro da sociedade.
- Ninguém desaparece quando morre. Viver com dignidade e morrer com dignidade deveriam
ser tesouros cobiçados ansiosamente. Portanto, o princípio da co-responsabilidade inevitável demonstra
que nunca podemos ser uma ilha na humanidade. Jamais deveria haver a ilha dos norteamericanos,
dos árabes, dos judeus, dos europeus. A humanidade é uma família vivendo numa
complexa teia. Somos uma única espécie. Deveríamos amá-la e cuidar dela mutuamente, caso
contrário não sobreviveremos.

Pag. 87

Caro amigo Falcão,
Certa vez você me disse que tanto você como o Poeta viam a assinatura de Deus nas flores, nas
nuvens e também nas crises dos que possuíam transtornos psíquicos. Na época, pensei
sinceramente que isso era um delírio, que seria impossível encontrar beleza no caos. Pois bem,
você tem razão. Tenho encontrado indescritível riqueza dentro daqueles que sofrem. Eles não
são miseráveis nem passíveis de penúria. Precisam sim ser compreendidos, apoiados e
encorajados. Tenho encontrado um patrimônio psíquico de inestimável valor em meio às
lágrimas e desespero.
Nos portadores de psicose tenho descoberto uma criatividade espantosa. Embora os delírios e
alucinações os perturbem, eles revelam uma criatividade excepcional, uma engenhosidade
intelectual sem precedentes. Nem os melhores roteiristas e diretores de Hollywood conseguiriam
ter tanta imaginação. Pena que a psiquiatria clássica despreze o imenso potencial intelectual
deles.
A inteligência dos portadores de psicose maníaco-depressiva me assombra. São verdadeiros
gênios. Na fase maníaca, a excitação, a rapidez de raciocínio e o volume de pensamentos que
produzem os transportam para as nuvens, num estado de graça, longe da realidade. Nessa fase,
têm uma auto-estima exacerbada. Acham-se imbatíveis, revestidos de um poder sobrenatural.
Na fase depressiva, ao contrário, eles aterrissam sua euforia, seus pensamentos tornam-se
pessimistas, levando-os a se atolar em sentimentos de culpa e viver os patamares mais baixos da
auto-estima. Se aprendessem a pilotar seus pensamentos e a gerenciar o motor da sua
inteligência para não abandonarem os parâmetros da realidade, brilhariam mais do que qualquer "normal". Infelizmente eles são incompreendidos, tanto por eles mesmos como pela
sociedade em que estão inseridos.
Entre as pessoas deprimidas tenho encontrado rara sensibilidade. São tão sensíveis que não
possuem proteção emocional. Quando alguém as ofende, estraga-lhes o dia, a semana, o mês e,
às vezes, a vida. São tão encantadoras que, sem ter consciência, vivem o princípio da coresponsabilidade
inevitável de maneira exagerada. Por isso, perturbam-se com o futuro e
sofrem intensamente por problemas que ainda não aconteceram. Preocupam-se tanto com os
outros que vivem a dor deles! São ótimas para a sociedade, mas péssimas para si mesmas. Falcão,
eu não tenho dúvida de que, se os líderes políticos tivessem uma pequena dose da sensibilidade
que as pessoas deprimidas possuem, as sociedades seriam mais solidárias e menos injustas. Sinto
que minha emoção éfria e seca quando comparada à deles.
Entre os que têm síndrome do pânico, tenho encontrado um desejo invejável de viver. Quando
um ataque de pânico os atinge, o cérebro deles entra em estado de alerta tentando protegê-los de
uma grave situação de risco, um risco virtual. Ficam taquicárdicos, ofegantes e suam muito,
procurando fugir da síncope ou da morte, uma morte imaginária que só existe no teatro das
suas mentes. Se aprendessem a resgatar a liderança do eu em suas crises seriam livres do
cárcere do medo. Quem dera os usuários de drogas, os que vivem perigosamente, os terroristas,
os que promovem guerras tivessem a consciência da finitude da vida e da grandeza da
existência que os portadores da síndrome do pânico possuem. Apesar do sofrimento imposto
pelo pânico, são apaixonados pela vida. Queria amar a vida como eles amam, viver cada
minuto como se fosse um momento eterno.
Falcão, você tem razão em me dizer que a sociedade é estúpida. Realmente ela valoriza a
estética e não o conteúdo. Estou decepcionado até com as pessoas aparentemente cultas. Não
percebem que cada ser humano e em especial os que sofrem transtornos psíquicos são jóias
únicas no anfiteatro da existência.
Meu desafio como psiquiatra não é apenas medicá-los ou fazer sessões de psicoterapia, mas
mostrar a eles que a flor mais exuberante brota no inverno emocional mais rigoroso. Os que
atravessaram seus desertos psíquicos e os superaram tornaram-se mais belos, lúcidos e ricos
do que eram.
Não é isso o que aconteceu com você, meu dileto amigo? Através do drama da sua psicose
você expandiu a sua nobre inteligência e se tornou um mestre, meu mestre. Agora, meus
pacientes me ensinam. Em alguns momentos, aprendo mais com eles do que com meus
professores. Espero que nunca morra minha capacidade de aprender.
Procurei especializar-me em psiquiatria para conhecer a fascinante personalidade humana e
tratar das suas doenças. Entretanto, assim como você questionou o que era a loucura, tenho me
questionado muito sobre o que é a saúde psíquica: Quem é saudável? São saudáveis meus
colegas psiquiatras incapazes de receber seus pacientes com um abraço e um sorriso? São
saudáveis os pais que ouvem os personagens da TV, mas não conhecem os temores e as
frustrações dos seus filhos, nem têm paciência com seus erros? São saudáveis os professores que
se escondem atrás de um giz ou de um computador e não conseguem falar de sua própria história
com seus alunos? São saudáveis os jovens cuja emoção é incapaz de extrair muito do pouco, cujos
prazeres são fugazes? E os que batalham para ganhar dinheiro, mas não sabem lutar pelo que
amam, são eles ricos ou miseráveis?
Tenho também questionado minha própria qualidade de vida. Pensei que eu era saudável, pois falo o que penso, luto pelo que amo e procuro proteger minha emoção, mas descobri que
conheço apenas a sala de visita do meu próprio ser. Falta-me tolerância, afetividade, sabedoria,
tranqüilidade. O dia que deixar de admitir o que me falta estarei mais doente do que meus
pacientes. Obrigado por me ensinar que sou apenas um caminhante. Há muita estrada a
percorrer...
Do seu amigo e admirador, Marco Polo.
Pag. 133




O casal saía com freqüência, e cada encontro era especial, mas um deles foi inesquecível. Certa
noite, Marco Polo manifestou a intenção de dar-lhe um presente marcante. Saiu do perímetro
urbano e levou-a para o campo. Parou o carro e convidou-a a sair.
Pegou em suas mãos e foram andando pela estrada. Enquanto caminhavam, chamou a atenção
de Anna para a harmonia da natureza.
- Todos os dias as flores exalam perfume, a brisa toca as folhas, as nuvens passeiam obscuras,
mas não prestamos atenção. Ouça a serenata de grilos! É um magnífico show incessante.
Vendo a sua maneira simples de encarar a vida, ela perguntou:
- O que é a felicidade para você?
Surpreendendo-a, ele a assustou, dizendo:
- A felicidade não existe, Anna...
Apreensiva, ela subitamente inquiriu:
- Você me amedronta! Qual é a esperança para os que vivem na miséria emocional? O que
posso esperar da vida, se tive tanta riqueza exteriormente e tão pouco dentro de mim?
Marco Polo completou:
- A felicidade não existe pronta, não é uma herança genética, não é privilégio de uma casta ou
camada social. A felicidade é uma eterna construção.
Respirando aliviada, ela indagou:
- Como construí-la?
Como um contador de histórias que passeia pela psicologia, ele fitou seus olhos e discorreu:
- Reis procuraram aprisionar a felicidade com seu poder, mas ela não se deixou prender.
Milionários tentaram comprá-la, mas ela não se deixou vender. Famosos tentaram seduzi-la, mas
ela resistiu ao estrelato. Sorrindo, ela sussurrou aos ouvidos de cada ser humano: "Ei! Procureme
nas decepções e dificuldades e, principalmente, encontre-me nas coisas anônimas da
existência." Mas a maioria não ouviu a sua voz, e os que a ouviram deram pouco crédito.
- Que lindo! Fale mais sobre o que é ser feliz, meu imprevisível poeta.
- Ser feliz é ser capaz de dizer "eu errei", é ter sensibilidade para falar ”eu preciso de você", é
ter ousadia para dizer "eu te amo".
Lembrando de seu pai, ela expressou condoída:
- Muitos pais morrem sem jamais ter coragem de dizer essas palavras aos filhos. Esquecem das
coisas anônimas.
- É verdade. Tropeçamos nas pequenas pedras e não nas grandes montanhas.
Olhando para ele num clima de terno amor, ela falou de alguns temores reais e não frutos de
sua doença. Como amava a poesia, também usou a inspiração.
- Obrigada por você existir. Mas tenho medo de que o nosso amor se evapore como o orvalho
ao calor do sol.
- Em alguns momentos, eu a decepcionarei, em outros você me frustrará, mas, se tivermos
coragem para reconhecer nossos erros, habilidade para sonharmos juntos e capacidade para
chorarmos e recomeçarmos tudo de novo tantas vezes quantas forem necessárias, então nosso
amor será imortal. (...) Em seguida, quis dar algo forte, único, inesquecível, que marcasse aquele momento e fosse
capaz de simbolizar tudo o que ele sentia por ela e revelasse o tipo de homem que ela encontraria.
Um homem incomum tinha de dar um presente incomum.
A lua estava minguante e o céu límpido. Abrindo os braços, ele perguntou:
- Anna, olhe para o alto. Observe o teatro incompreensível do universo. O que você vê?
Curiosa, ela respondeu:
- Vejo lindas estrelas.
- Escolha uma estrela.
Ela sorriu. Havia milhares de estrelas invadindo sua pupila. Anna escolheu uma estrela
brilhante do lado esquerdo do firmamento.
- Escolho aquela - disse, apontando.
- De hoje em diante aquela estrela será sua. Mesmo quando seu céu estiver coberto pelas
tempestades, aquela estrela estará brilhando dentro de você, mostrando os caminhos que deve
seguir e revelando o meu amor.
 Pag. 210

O futuro da Humanidade - Augusto Cury.


Lendo este livro, aprendi: Que eu, tecnicamente já sabia, que a vida é uma só. Corremos riscos, sofremos, amamos, choramos, mas mesmo assim, devemos ter esperança de que um dia irá acontecer algo revolucionário em nossas vidas. O melhor a se fazer, é continuar vivendo e não abandonar as pessoas que mais amamos e que também nos amam. Cada ser humano pensa de um jeito, cada vida, é uma caixinha de surpresa.

Darin M. Roman.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

We know


"O que eu senti por você nunca foi algo completo, com momentos de retribuições, com brigas e tristezas... E tudo que não se completa, existe até ter um verdadeiro final, e o pior: Nada tem um final antes de ter um começo. Nunca tivemos um começo, e isso -algumas vezes- me torna frágil perto dos meus sentimentos por ti. Eu creio que, caso ele não tivesse aparecido antes na minha vida, eu estaria aos seus pés como nunca, por que quando leio que você me ama, sorrio. Me conforta tê-lo de algum modo, e agradeço todos os dias por ter encontrado alguém de tão boa alma como você. Tu sabes, és como um anjo na minha vida e eu realmente o amo. Apenas isso...

terça-feira, dia 11 de maio de 2011,
Ilona Iawanska."

Recordações boas, daqueles que sempre se pode amar.
Lembranças boas, que nem o tempo pode apagar.
Take Me To L.A.

sábado, 27 de agosto de 2011

Hey baby, are you alone tonight?


I watched the sun again, it's easy now
I've spent all night long tyring to figure out
What I've lost and what I've failed
When my feet won't hit the ground
Trying to make it, starting over
And will we ever love again?

Hey baby, are you alone tonight?
How can we make it?
Hey baby, looks like you were wrong
It's never too late, too late


So here we are again, to make some since of it all
All these sudden changes, maybe things are not so different
Rearrange the peices, like it's all we know
It's all we know, let it go

Hey baby, are you alone tonight?
How can we make it?
Hey baby, looks like you were wrong
It's never too late, too late

I can't put it together, what we missed
The pieces keep falling one by one
Cos this life has us holding on
Fall tomorrow then it's done
Fall tomorrow then I call.

Hey Baby, Here's That Song You Wanted - Blessthefall.

domingo, 21 de agosto de 2011

O ultimo banco da estação de trem.

(Direitos autorais da foto: Hudson Rodrigues.)

"Estarei na estação de trem no domingo, às quatro da tarde. Vou esperar por você, espero que apareça."

No ultimo banco de uma das estações de trem, havia uma caixa preta. Uma moça, um tanto intrigada, quis saber o que tinha dentro daquela pequena caixa de sapato. Olhou para os lados e viu que estava praticamente sozinha. Somente ela e aquele pequeno objeto ainda não identificado. Dentro, haviam alguns pertences. Uma camisa, uma caneca e uma folha, parecia mais ser uma carta. Resolveu ler. Antes do início da carta, existia um pequeno trecho em um papel dizendo o seguinte; "Esperei por você o final da tarde inteiro, você não veio. Deixo os meus pertences aqui, junto com o coração que um dia bateu firme e forte por você."

A Carta:

O bater do meu coração, já não é mais o mesmo depois que você se foi. Ele ainda bate, mas bate fraco, com esse bater vagaroso, chega a doer dentro de mim.

Pudera eu ser forte o suficiente, para reerguer eu e esse maldito coração, mas se mal consigo me tirar do poço, o que diria de conseguir tirar este órgão que bate lento, porém sem cessar, do buraco negro que é onde ambos nos encontramos? Acredito que no momento, tudo que me resta, é esperar o tempo curar e nos livrar de onde estamos.

Toda vez que sento-me aqui, recordo do primeiro dia em que nos conhecemos. Tem vezes que fico pensando em nós. Existem horas em que até espero por um encontro repentino seu. Lembro-me fielmente deste dia. Esperei por você durante horas, prestes a desistir até que fui acordado de meus pensamentos com o bater das suas mãos. Às vezes quando passo em lugares que frequentávamos juntos, como aquela praça, onde ficamos horas e horas abraçados, me bate uma saudade. Sinto falta dos teus abraços, foram tão poucos! Também sinto falta dos teus sorrisos sem graça quando eu te chamava de linda, da sua tagarelice sobrenatural quando estava em minha companhia, do seu olhar, das tuas mordidas. Mas o que mais sinto falta, é dos teus lábios, pois arrependo-me amargamente por nunca beijá-los.

Deixei algumas coisas para você. A camisa, é a minha preferida. Mandei também meus alargadores brancos, comprei apenas para usá-los com você, mas como infelizmente não a verei mais, não tem por que ficar com eles. Esta caneca, tem história em minha vida, tem um valor sentimental enorme para mim. Infelizmente não são bens materiais, mas valem mais do que ouro puro para mim. Por isso estou presenteando-lhe com eles.

Você mal sabe a falta que você me faz. Lembro-me daquele dia em que estávamos conversando. Era uma sexta-feira, dia quatro de Fevereiro de 2011, às 03:53 horas da manhã.

"- Eu te amo, mulher. Jamais vou deixar você.
- Eu também te amo muito. Eu espero.
- Só deixo você se realmente quiser.
- Eu não quero. Sabe que não.
- Quando quiser, do fundo do seu coração que não me quer mais perto, ai sim eu me afastarei.
- Nunca vou querer isso, e todas as vezes que eu falei, foram da boca pra fora."

Me deu uma angustia relembrar disso, mas não tenho coragem de apagar da minha memória, pois foram um dos momentos mais marcantes que eu tive com você. Não estou deixando você agora, só vou me afastar porque você quer assim. E só hoje, após relembrar dessas palavras, percebi que não me quer mais presente em sua vida. Então, apesar de sentir uma falta absurda de você, prometo que agora irei respeitar e a deixarei em paz. Espero que futuramente, lembre-se apenas dos momentos bons que tivemos.

Eu amo você, Ninda.

Eternamente, seu bebêzin.

Take Me To L.A.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

I'm Sorry.




















I've been wrighting this letter
For a couple of months now
And right now
What I wanna do
Is I wanna express this letter
To you
It goes like this

(...)

Your eyes
They flow
From all the pain i caused
I lost my cause
I only broke your heart
Alone i cry
I tried so hard to break you
I love you
I hate you

(...)

I'd die tonight
If only you were here
I'd tell you im sorry
I'd fucking disapear
You look so pretty now
Without me
Alone
The tears come crashing down.
BrokeNCYDE - I'm Sorry I Am.