terça-feira, 28 de junho de 2011

Saturday.


Sábado saí do pc alterado, não estava mentalmente bem. Antes disso, falei com um colega, falei que precisava vê-lo para conversar. Ele aceitou, mas disse que alguém iria com ele, alguém que eu conhecia, pois já havia combinado antes mesmo da gente marcar. Aceitei ir com os dois. Chegando lá, encontrei ambos sentados em um banco qualquer da praça onde marcamos de nos encontrar.  Comprimentei. Eles conversavam sobre coisas deles, quando me perguntavam algo, eu apenas respondia, não queria ficar entrando na conversa alheia. Passou alguns minutos e caminhamos na direção do estacionamento de um dos shoppings da cidade. Sentamos bem no canto, num lugar escondido e escuro onde ninguém mais poderia nos ver. Bem me lembro, setor K. Esperávamos a ligação de outro amigo para buscá-lo mais tarde. Eles fumavam, ignoravam tanto a minha presença que nem se quer repararam quando soquei o chão várias vezes - tentando extrair a raiva que sentia -, depois a parede e placas de localização do estacionamento enquanto caminhávamos após a ligação do quarto integrante de nosso grupo. Quando Marcos chegou, dei graças à Deus, estava me livrando do silêncio. Conversei com meu amigo, rimos muito. Passamos no mercado para comprar bebida e voltamos para a praça. Um quarteto que mais parecia duas duplas.

Sentamos em um banco, um pouco distante do banco anterior onde eu havia encontrado os dois. Leonardo e Gabie estavam na parte da frente. Marcelo e eu na mureta atrás do banco. Enchemos dois copos de cachaça com refri, dividiríamos em dupla. Marcelo não estava a fim de beber, então deu duas goladas e parou por ali. Os únicos que beberam realmente, foi o Leonardo e eu. Bebi um, dois, três, quatro, cinco copos. Queria ficar bêbado, mas falhei. Tentei puxar assunto com a menina, mas tudo que ela fazia era dizer para mim parar ou me ignorava na cara dura. Cheguei a comentar que estava sobrando e que iria embora, Leonardo disse que seria mancada se eu fosse. Então me calei.

Marcelo comentou algo, não recordo o que era, estava irritado, depois disse que queria conversar com o Leo. Os dois sairam, nos deixando à sós. Pra quê. Perguntei a ela o motivo de estar me ignorando a noite inteira. Ela começou a dizer várias coisas, falou até que eu não conversava com ela, sendo que a noite inteira eu tentei puxar assunto e tudo que levei foram inúmeros vácuos. Quando ela terminou seu discurso, ela perguntou:

- Você não vai falar nada?
- ...
- Não vai?
- ... - Continuei quieto. Sem responder, estava sem ação, segurava as lágrimas.

Levantou-se e foi em direção dos dois que estavam num banco um tanto distante de nós. Me levantei e em gestos, disse ao Leonardo que estava indo embora.
Assim que cheguei na esquina, comecei a chorar, de raiva, dor e desespero. Leo correu atrás de mim, veio conversar. Encostei a cabeça e a bati duas vezes na parede.

- Eu só quero ir embora. Só isso.
- Espera eu levá-la até onde o pai dela a busca.
- Tudo bem, eu espero.

Quando Leonardo voltou, veio me dar lição de moral. Com a raiva que eu estava, me controlando para não socá-lo, tentei comparar a situação, invertendo os papéis. Ele ficou com puto e saiu andando. Falei para Marcos ir até ele, consolá-lo e disse também que eu queria ficar sozinho.

- Só se depois você for lá.
- Tudo bem, eu vou.

Esperei alguns minutos e fui em direção a eles. Iria pedir desculpas mesmo não estando tão errado quanto eu parecia estar. Queria conversar como Homens civilizados, mas a atitude infantil dele falou mais alto e ele saiu andando dizendo que não queria trocar uma palavra se quer comigo. Fui até certo ponto atrás, mas me irritei, chutei a garrafa de bebida, peguei minha mochila e fui para a estação de trem. Sentei bem próximo do portão, esperando abrir, pois ainda era cedo, só abriria daqui uma hora e meia.

Entrei no trem e sentei em um dos bancos do ultimo vagão. Eu estava completamente só. Três estações seguintes, entrou uma moça loira, meia "fofinha", sentou quatro bancos de frente pra mim. Ela chorava.

- Moça, está tudo bem?
- Não..
- Queria poder ajudar, mas também não estou nada bem. - Passei os dedos sobre os ossos da mão que agora, após a adrenalina da raiva, doíam.
- Eu sinto muito.
- Eu também. Melhoras, moça. Eu preciso descer. Tchau.
- ...

No ponto do ônibus, pensei em pegar um para ir pra casa, mas resolvi caminhar 6km numa tentativa falha de esfriar a cabeça. Cheguei em casa quase oito da manhã. Mal consegui dormir. Maldita raiva que eu senti.

Obs.: Nomes fictícios.

Take Me To L.A.

Relendo; A verdadeira carta


"As vezes o ser humano demora algum tempo para reconhecer a felicidade que está bem ali, ao seu lado. Seres humanos são cegos, egoístas. Por isso mal percebem o que está em sua volta, rodeando-te, amando-te. Somos basicamente como cavalos de corridas, com aquela viseira que tapam a visão lateral, fazendo com que eles só olhem para frente.

Você deve estar se perguntando, "Aonde esse cara quer chegar?" Ai eu respondo pra você, "Só depois de um longo tempo, passei a perceber o quanto gosto de você. O quanto eu a amo e o quanto eu era cego, pois não enxergava-te tão perto de mim. Minha felicidade."


Faz quantro anos que nos conhecemos, desde então, somos grandes amigos. Hoje, mais que amigos, nós nos amamos.
"

Que bobagem, essa era a maldita carta que eu iria lhe enviar no dia dos namorados. Carta interminada. A verdadeira carta, que hoje está no lixo.

Take Me To L.A.

sábado, 25 de junho de 2011

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Rascunho de um poema




Ah.. Que saudade de você
Saudade do teu corpo, teu cheiro
O desenrolar de seus longos cabelos
Que em meus dedos deslizam como um pano de seda em sua pele
Pele frágil, leve e branca quanto a neve
Sinto falta da loucura em que eram seus beijos
Tão quentes, me deixavam com desejo
Uma vontade absurda de te agarrar
Em meio de toda aquela multidão
Esse amor que só me faz te amar
Cresce mais e mais em meu coração

Quanto mais longe de ti fiquei
Mais o órgão que bate em mim quis ter
Um terço, um pedaço de você
Ninguém pode ocupar o espaço
Dos teus braços, nem do teu amor
Com tu, sei que jamais sentirei dor
Mulher, minha fome de ti é tão grande
Difícil de me controlar
Este amor que pelos mares e terra se expande
Deixando-me louco, só em pensar

Menina, sendo loira, ruiva ou morena
Sempre irei te amar
Pois para mim não terá nenhum problema
Se contigo ficar, até minha vida acabar
Até meu coração parar de bater
Pois sem você, ele não sabe mais viver.

Take Me To L.A.

Good luck, friend


Boa sorte. Com sua nova vida, com seu novo relacionamento. Desejo que continue como está, firme forte, sã e salva. Quero poder abraçar-te uma outra vez, dizer tudo que está preso em minhas cordas vocais. A felicidade eu conquistei, conquistei assim em que eu soube que você estava/está feliz. Estou feliz por você, amiga. É, é isso que somos, amigos. Afinal, é a amizade que prevalece, mesmo depois dos deslizes de ambas partes.

Take Me To L.A.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Happy Valentine's day: Love&Hate.

"Odeio o fato de não estares aqui, agora. Odeio o fato de estar te escrevendo. Odeio estar chorando por conta disso. Odeio o modo como me ignora, finge que não existo e como tenta me evitar. E eu sei que é verdade. Odeio te esperar. Odeio que tenhas conseguido quebrar meu coração. Odeio não poder ouvir tua voz e o jeito que ela consegue me acalmar. Odeio ouvir as músicas que tu gostas e viciar nelas. Odeio que estejas tão longe de mim. Odeio como nos distanciamos cada vez mais em nossas conversas. Odeio sentir tanto ciúmes de ti. Odeio querer que sejas somente e todo meu. Odeio ser tão possessiva contigo e não saber me controlar. Odeio tentar controlar tua vida. Odeio que faças parte de mim. Odeio sequer te imaginar perto de outras garotas ou falar com elas. Odeio imaginar um futuro ao teu lado e que iremos sobreviver a isso aqui. Odeio depositar minhas esperanças nesse relacionamento. Odeio que estejamos assim. Odeio pensar em ti todo o tempo. Odeio ser tão egoísta e grossa contigo. Odeio o jeito como certas coisas no meu dia fazem eu me lembrar de ti e isso me entristece. Odeio tanto sentir tua falta. Odeio ter sido fraca e não ter ido embora da tua vida. Odeio nossos falsos "adeus". Odeio Travis Mills. Odeio tuas ex. Odeio não ser tua mulher predileta. Odeio quando não liga para as coisas. Odeio sentir falta de quando éramos apenas Você&Eu. Odeio ter sido tão burra a ponto de machucar no começo, e de certa forma, agora também. Odeio não conseguir ir embora. Odeio que me faças chorar. Odeio querer-te bem aqui em minha cama. Odeio querer ser tua esposa. Odeio esse teu medo de me amar. Odeio não acreditar que sentes medo de se entregar. Odeio ter me apaixonado por ti tão tarde demais. Odeio que culpa seja mais minha. Odeio não poder fazer te sentir seguro, bem, feliz... Odeio dizer que te amo e que és tudo para mim, sendo que isso não fará qualquer diferença. Odeio ser apenas mais uma. Odeio não ter sido um dos teus principais amores. Odeio que sejas bonito. Odeio demais o dia em que deixei tu adentrares meu coração. Odeio ter te conhecido. Odeio que sejas "conversadorzinho". Odeio-te por ter me feito te chamar de "amor" com tanta facilidade. Odeio lembras das nossas conversas. Odeio nunca ter feito amor contigo. Odeio ter me entregado tanto a ti sendo que não é recíproco. Odeio admitir que sou tua. Odeio querer que todo esse amor saia de mim. Odeio ter te dito que nunca passaríamos de uma amizade. Odeio ter mentido sobre meu sentimento por ti. Odeio que esse amor tenha começado tarde. E odeio que esse amor cresça dentro de mim apesar de tudo o que acontece. Odeio pensar que nunca teremos uma casa de campo, uma filha, dois cães e nunca batizaremos todos os cantos da nossa casa. Odeio o fato de conseguires me enlouquecer. Odeio que não me desejes mais. Odeio que sejas de Escorpião. Odeio nosso signo. Odeio não saber me expressar direito quando o assunto é tu. Odeio quando brigamos. Odeio quando brigamos e logo estamos nos tarando. Odeio te tarar, e não passar disso. Odeio imaginar que nesse exato momento estejas te divertindo e sendo feliz longe de mim ou ficando com alguém. Odeio não ser suficiente o bastante para ti. Odeio que não tomes qualquer atitude. Odeio quando és frio comigo. Odeio quando tento melhorar as coisas para nós e tu simplesmente dizes "ok" ou "tudo bem". E odeio não ser capaz de fazer algo. Odeio não ser a namorada que precisas. Odeio que odeies italianos. Odeio ficar irritada por tua causa. Odeio que não me ligues ou me mandes notícias tuas. Odeio não poder sentir teu cheiro, teu gosto, teu toque. Odeio que as memórias e lembranças mais felizes nossas sejam a única coisa que me mantém aqui ainda. Odeio tua popularidade. Odeio entristecer-te. Odeio saber que passarei o dia nos namorados sozinha. Odeio não ter tua atenção. Odeio tantas coisas. Porém eu odeio mais ainda não conseguir te odiar, nem um pouquinho, nem um segundo, por mais que briguemos e apesar das tuas atitudes (negativas). Sabes que normalmente Escorpianos são muito profundos em sentimentos e, bom, é como me sinto em relação a ti. Eu te amo tanto que chega a ser imensurável, a ser incondicional, porque mesmo depois de saber tudo o que fizeste, o que e como és, resolvi correr riscos por ti, entragar-me ao teu amor. Caí no teu abismo e sinto que será duro sair dele, por mais que eu queira ou tente. Enfim, eu te amo. Eu te amo com todos teus defeitos e qualidades. Eu te amo mesmo que talvez não sintas esse amor na mesma intensidade e proporção que eu sinto. Eu te amo e sei que sou incapaz de viver sem ti. Tu fazes parte do meu ser. Eu te amo, eu te amo e eu te amo demais. Muito mais do que possas imaginar. Meu amor. Meu homem. Meu Travis.

 Feliz Dia dos Namorados.
Com amor, da tua mulher e eterna A."
 To D.

terça-feira, 7 de junho de 2011

The last love

Um beijo carinhoso
Mordida no pescoço
Paixão no ar

Abraço apertado
Amor sufocado
Querendo apenas me amar

Dois amantes, namorados
Uma mulher e seu amado
Prontos pra comemorar

Pois quem ama, não se engana
Com seu amor queres ficar.
Take Me To L.A.

sábado, 4 de junho de 2011

O menino e o pássaro.


- Meu menino Lucifer, você deveria ter corrido...
- Eu corri... e quando eu estava quase sumindo no horizonte, você me trouxe de volta pra casa.
- O que será de nós dois?
- Eu não sei.. Gostaria de saber... Poder te assegurar que tudo irá ficar bem.
- E você pode. O que carrega em sua mente?
- Um sonho.
- E-eu...preciso ir.
- Pode ir... Prometi a mim mesmo que jamais iria tentar te prender na gaiolinha novamente, Passarinho.
- Eu já não sei se ainda quero voar.
- Mas se algum dia voar, saibas que eu sempre estarei esperando você voltar pra mim, Passarinho.

Take Me To L.A.