domingo, 15 de janeiro de 2012

Ad infinitum


Não tente ser dono da razão, porque você não é. Na verdade, eu odeio as situações que você me coloca. "Faça o que quiser" "Faço o que você quiser" "Quero você. Dá pra ser?" quando alguém, no meio de uma briga, fala isso? Tu tem que esnobar, esculachar, ser irônico, estapear com palavras, mas é impossível com você. Até as nossas discussões tem carinho, e eu tenho vontade de te bater pela raiva, mas ao mesmo tempo, sinto vontade de te abraçar e não soltar nunca mais, te ter perto pra sempre, com aquela raiva me abandonando e o amor recuperando o foco. Nossas brigas são de travesseiro, não machucam, logo param quando as palavras se rasgam e os sentimentos voam feito penas no ar. Eu detesto a maneira como tudo ocorre, eu morrendo de ódio, querendo arrancar seus olhos com os dentes e você tentando loucamente beijar a minha boca. Argh! Você sempre ganha. Acabo me entregando, sempre. Mas eu sei que vai acabar assim, um querendo brigar e o outro conseguindo apaziguar, porque não tem como ficarmos brigados mais de 15 minutos. E vai ser assim, tende a piorar, a ficar mais intenso e as brigas mais frequentes, o ciúme mais doentio, mas o amor tende a aumentar também, a superar mais e mais todos os dias, a permanecer sobre tudo. Foi ontem, é hoje, será amanhã. Pré-destinado "ad infinitum". Amor.
M.

Take me to L.A., Post 200.

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