domingo, 15 de maio de 2011

My fault


Depois daquela "conversa", sai do pc e sentei-me no sofá. Paralizado, mal sabia o que fazer; não sabia se chorava; se sofria; se ficava triste; aliviado; arrasado. Estava completamente sem reação, imobilizado pela situação pela qual eu me encontrava: Em estado de choque. Naquele exato momento eu morri. Estava morto, só não havia sido enterrado. Fiquei uma, duas, três horas naquela mesma posição, até que uma lágrima correu pelo meu rosto. Coloquei a mão em minha face, cobrindo-a inteira, estava envergonhado, mas não havia motivo para me envergonhar, nem um desconhecido. Eu estava só, mesmo assim eu me sentia ridículo. Não sei, talvez eu tenha sentido sua presença ou quem sabe tenha sido a vontade de ter você ali perto, me abraçando e dizendo, "É brincadeira. Você é uma mula mesmo". Senti uma pontada na espinha. Aquilo era real. O sofrimento era real. Ela havia ido embora e me fez pensar que a culpa era minha.

Take Me To L.A.

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