sexta-feira, 18 de março de 2011

Your boy, your Lucifer.



"Nesta carta, deposito minha alma."

- Lhe trouxe alguns presentes. - Ele ergueu uma mini-caixa. - Abra-a.
Ela abriu a pequena caixa sem dizer nada, havia alguns pertences. Então ele novamente lhe dirigiu a palavra:
- Esta caneta, é minha caneta da sorte, 100% reciclável. - Disse ele enquanto indicava o objeto. - No pequeno frasco ali, - Novamente apontou o indicador para algo, desta vez um pequeno vidro com um líquido transparente. - contém minhas últimas lágrimas derramadas por você, menina. Embora eu sempre chore quando lembro-me do quão lindo era o nosso amor.

Ela nada respondia, continuava calada, mas com os olhos fixos nos pertences dele que agora eram seus. Ele continuou, segurou uma pequena chave;

- Esta é a chave do meu coração. O tranquei e apenas estou devolvendo ao seu legítimo dono. No caso, dona. - Soltou um riso para si mesmo e continuou, desta vez, pegou um pequeno saco plástico. - Estas cinzas, é o que restou do papel onde eu guardava seu endereço. Foi preciso queimá-lo. pois se eu não fizesse isso, jamais iria parar de lhe enviar minhas ridículas cartas de amor. Seu número não está mais em meu celular. Então, à partir de hoje, considere-se livre de mim.

Virou-se sem se quer ver a expressão da menina, sem saber qual seria sua resposta. Apenas se foi. Foi-se para sempre...

... Era um Adeus.

Take Me To L.A.