segunda-feira, 28 de março de 2011

What the fuck?! It's a dream?!

Estávamos abraçados no banco de trás de um carro. Na frente, havia um motorista. Passeávamos pelas ruas de São Paulo. Ela como sempre, estava linda, igual ao dia que eu a vi pela primeira vez. Olhava apenas para a frente, hora ou outra a observava de canto, seu olhar vago pela janela, observando as luzes um tanto desanimada, parecia estar exausta. Virei o rosto para frente novamente, tentando desviar meus pensamentos que insistiam devido a proximidade dela. Ainda distraído com meus pensamentos, ouvi ela sussurrar algo baixo, mas não entendi o que era, então ela ergueu as pernas e se movimentou lentamente para sentar-se no meu colo, só neste momento que voltei a si, porém, congelei. Involuntáriamente prendi a respiração no momento em que repousou sua cabeça em meu ombro. Eu a abracei e assim que ela adormeceu, consegui ficar mais relaxado. Estava eufórico por dentro, mas contive as emoções para não acordá-la, encostei meu queixo em sua cabeça e fiquei na mesma posição até o carro estacionar. Tive receio de acordá-la, mas assim que o Chofer abriu a porta, ergui seu rosto delicado com a ponta dos dedos e disse;
- Meu amor, chegamos... Acorda. Murmurou algo baixo em seguida abriu os olhos vagarosamente. Coloquei suas pernas no banco do sofá para sair primeiro, levantou-se ainda sonolenta e segurei sua mão, só por precaução. Entramos em um restaurante que era um dos meus preferidos. O garçom nos conduziu para uma mesa de canto, reservada para dois. Fiz o pedido por nós, pois nada melhor que um jantar a dois. Enquanto a refeição não chegava, eu admirava seu rosto, seus olhos, lábios.. Ah, aqueles lábios... Mas antes mesmo que eu pudesse tocá-los...
- Acorda! - Disse ele enquanto me cutucava.

- Aff, eu tô sonhando, saidaki. - Eu disse ainda sonâmbulo.

- Tá louco?! Já são seis horas da tarde! Acorda pra vida, seu vagabundo! - Foram as palavras finais do meu querido e amado Pai.

"Droga. Era só mais um sonho."

Take Me To L.A.

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