segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um para sempre real.

- Bom dia, dorminhoco. - Ela disse com a voz doce e sedutora, a que enlouqueceu-me noite passada.
- Hum... - Murmurei baixinho enquanto erguia os braços para espreguiçar-me. - Bom dia... - Minha voz era rouca, tão rouca que até estranhei. Eu estava com os olhos ainda fechados mas senti o sorriso em seu rosto assim que me escutou. Abri os olhos para ver seu sorriso, seu rosto. Meu coração parou e senti uma fincada no mesmo. Não era de dor, era só o cupido que havia me acertado neste exato momento e somente agora aquele rosto simples fazia tanto sentido no momento, aquele rostinho meigo pela manhã, aquele olhar de admiração.. Eu me sentia tão especial ao lado dela.
"Tão linda, tão carinhosa e aqui, na minha frente. Minha." - Pensei e sorri orgulhosamente.
Ainda estava grogue por ter acabado de acordar, mesmo assim, esforcei-me para dizer algo que eu já devia ter dito a algum tempo.
- Você não faz ideia do quanto eu a amo.
Mais uma vez seu sorriso radiante e malicioso surgiu em sua face, então ela ergueu a perna, passando sobre meu corpo para poder sentar-se em meu colo, repousou suas mãos em meu peito ainda nu e curvou-se para beijar meus lábios docemente. Quando os afastou, deixando apenas alguns centímetros longe dos meus, sussurrou:
- É porque você não faz ideia de quantas vezes meu amor é maior que o teu. - Suas palavras finais calaram-me durante muito tempo.

Meu coração explodiu em euforia. Ela estava feliz. Eu estava feliz. Esse era o nosso final feliz.

Take Me To L.A.

Um comentário:

  1. Certamente e inultimente eu admito, não sei saber da solidão, mesmo sabendo que ela saiba muito de mim. Já sei ser muito sozinha, mas não sei mais ser. E posso estar aqui ou em qualquer outro lugar, cansei de estar só. Dói.

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