quinta-feira, 17 de abril de 2014

Uma delas;


Dezoito graus. Era esta a temperatura daquela tarde, apesar de não estar tão frio, o vento era gélido, isso fazia com que a sensação térmica fosse inferior a temperatura real. As árvores não paravam, iam de um lado à outro, parecia que dançavam ao som da ventania. O estalar dos galhos e folhas que, vez ou outra caiam, me faziam refletir em como aquele momento parecia ser o céu e o inferno ao mesmo tempo.
Passar a tarde naquele lugar, hora te servindo, outra conversando/desabafando, fez com que eu me sentisse parcialmente algo em sua vida. Aquilo me deixou maravilhado, mas logo em seguida, veio a razão, e me arremessou para o poço, para a escuridão. Pois fui levado de volta a triste e a árdua realidade, de que você não é, nem pode ser minha.

Eu queria muito olhar nos teus olhos outra vez, mas não seria uma boa ideia, porque você enxergaria a tristeza nos meus.

Tem dias que me pergunto se alguém já se importou tanto com você, como eu me importo. E as vezes, tenho a leve sensação, que não. E verdade seja dita, não vejo valor vindo de sua parte.

Talvez por pensar tanto nisso, concluí que;

Há certas coisas na vida, que a gente precisa desistir. 

Uma delas, é o Amor.

Take me to L.A.

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