sexta-feira, 19 de março de 2010

Talvez amor à segunda vista

Sobre a cama, relembrei dos momentos felizes e também dos tristes que obtivemos juntos. São poucos os tristes, apenas dois se não me falha a memória. Foi na hora em que você retornou com o seu ex, que infelizmente era um conhecido meu e quando você foi embora. Quando você desapareceu, perdi meu rumo. Fiquei com todas que me desejavam. Várias garotas somente pra mim. Cada noite, uma mulher diferente. Eu pensava que aquilo talvez me tornasse um pouco mais másculo, mais pegador. Achei também que fazendo aquilo era melhor do que ficar "babando ovo" pela aquela que me deixou. Eu senti raiva. Senti ódio por ela ter abandonado a mim, o cara que a amava. Inconscientemente eu achava que iria lhe causar ciúmes, algum tipo de vingança, que tolo. A essa altura, ela já devia ter me esquecido, ou pior, podia estar com outro.

Passamos quase dois anos afastados. Mesmo assim, nunca deixei que o sentimento que sentia por ela se apagasse. Eu apenas o guardei em meu peito. Um vulcão que adormece pronto para a qualquer hora entrar em erupção. Um urso que hiberna esperando o inverno passar. Ou como um baú em um navio que naufragou nas profundezas do oceano. Talvez um dia um mergulhador o encontre.

Eu nunca pensei muito como iria ser se ela um dia voltasse. E quando ela voltou, eu fiquei pasmo e ao mesmo tempo explodi em euforia. Todos os sentimentos que estavam adormecidos nas profundezas do oceano, reaparecem na superfície. A volta dela fez com que todos eles voltasse como um foguete e mais poderosos do que nunca. Saudade, ciúmes, carinho, desejo, atração, amor. A cada dia após a volta dela, eles não param de crescer. Mais me apaixono. Mais eu a amo. Afinal, ela não mudou nada.. Continua a mesma pela qual me apaixonei dois anos atrás.

A minha menina frágil.

Hoje em dia, poderosa mulher.

Take Me To L.A.

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