Hoje eu acordei com uma saudade imensurável de você, pensei em te chamar, mas acredito que o ideal é continuar aqui, sem contato, sem um "oi, como foi seu dia?", mas isso, só porque eu dei minha palavra, de que iria te dar o devido espaço. Se afastar nunca é bom e eu não sei como lidar de fato com isso. Confesso, que as vezes levanto da cama em piloto automático, pois estou simplesmente existindo.
Esses dias eu li uma frase que se encaixou perfeitamente, no que eu estava sentindo naquele momento, dizia o seguinte: "Quando te chamo, é porque tô sentindo tua falta. Quando não chamo, é porque tô esperando você sentir a minha". Será que você sente? Porque eu sinto. E muita, aliás.
Estamos afastados, eu sei, mas nos falamos tem o que? 3 dias? Nem parecia nós. Aquele dia eu relutei com toda a força que havia em meu ser, para não despejar em você, inúmeras palavras e frases de como eu estava me sentindo. Eu senti um calor no peito. Eu queria ter dito que estava com saudade, mas relutei contra as minhas vontades. Eu queria ter dito, que te amava, mas aquilo iria parecer tão clichê e bobo, que guardei para mim.
Hoje com essa saudade em meu peito, tudo o que me restou, é escrever para você, pois eu sei que você ainda lê. Saiba então que eu tenho saudades. Saiba que eu tenho muito amor e carinho por você. Saiba que desejo que seja feliz mesmo que para isso, a gente precise se desligar.
Mas saiba também, que a cada dia que passa, mais eu tento me desvincular de você...
... Porém, a abstinência é forte, que se torna impossível, te esquecer.
Vida.
Take Me To L.A.
