domingo, 26 de fevereiro de 2012

(...)

Nada melhor que namorar
Nos faz bem, nos faz amar
As vezes, nos faz chorar

Mas não existe um amor perfeito
Um amor que não nos faz sofrer
Pois ele em si é imperfeito
E me faz só te querer

Não importa na vida
Se um dia o sentimento mudar
Porque Maíra, és tão querida
Que sempre irei te amar.

Take me to L.A.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

My days...


Nesses dias, estamos tão calorosos um com o outro, amorosos.. Próximos. Mal você sabe o quanto isso me alegra. Óbvio, temos inúmeros dias de brigas, são incontáveis. Você sabe que tento controlar meu ciúmes, afinal, sei que se eu continuar assim, perderia você de vez. Como eu sempre digo, tenho ciúmes porque eu quero você só para mim, quero te guardar em um pote para ninguém mais te ter. É tão bom ouvir sua voz.. te acordar de madrugada e ouvir você toda amorosa com aquela voz rouca de sono. Amo quando você fica de dengo comigo, eu me sinto tão amado, tão feliz. É algo difícil de explicar. Aliais, o sentimento é algo que não se pode explicar em meras palavras, porque tudo que conseguimos, é senti-los e demonstrá-los, sejam com carícias ou abraços. Quero demonstrar tudo que está guardado em meu peito em gestos, em toques, em carinhos, em abraços... em beijos, em amassos. Tudo que um homem pode fazer com a mulher que ama, eu quero com você. Quero estar com você. Quero amar você. Quero fazer amor com você.

Meu coração palpita quando escuto sua voz, quando recebo um SMS dizendo que me ama, ou quando recebo algo que escreveu especialmente para mim. Eu amo suas qualidades, amo teus defeitos, amo até o ciúmes/ódio que me faz sentir, porque tudo que você me faz sentir PRA você, me deixa - de certa forma - feliz. Porque esse turbilhão de sentimentos, só quero oferecer para ti. Eu só amo você. Tente entender. 

Meus dias, simplesmente são chatos sem você,
tudo porque não existe alegria neles sem você ter. 

Take me to L.A.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Um beijo diz mais do que palavras


Parecia ser uma noite como qualquer outra no pub, eu me encontrava no balcão, estava secando os copos e então, eu a vi entrando. Fiquei paralisado na hora em que nossos olhos se encontraram, longos cinco segundos naquela mesma posição. Eu não acreditava que ela estava ali. Um homem, que não vi, mas que chegou com ela, a abraçou pela cintura, seguiu os olhos dela até olhar para mim. Quando eu vi a mão dele no corpo dela, o copo que estava em minha mão, foi quebrado por meus dedos devido a raiva que eu senti na hora. Eles se sentaram em uma mesa qualquer e fizeram seus pedidos para outro bartender. Não consegui tirar os olhos daquela mesa.
Depois de quinze minutos torturantes para mim, ela resolveu ir ao banheiro. Sai do balcão e fiquei esperando por ela na porta. Quando ela estava saindo, coloquei as mãos nos braços dela e a empurrei de leve para dentro de novo. Levei as mãos ao rosto dela, segurando-o, e com um tom de voz um tanto nervoso, comecei a falar:
- Por que você está fazendo isso comigo?!
- Fazendo o que?!
- Com tantos bares em São Paulo, você vem justo nesse?!
- Eu não sabia... E outra, você terminou comigo, não significo mais nada para você, não sei porque está assim.
- Você é tudo pra mim. - Olhei nos olhos dela e respirei profundamente. - Agora olha pra mim, olha nos meus olhos e diga que não me ama mais.
Ela demorou alguns segundos, mas olhou nos meus olhos.
- Eu não te amo mais.

Arrasado, só consegui soltar o rosto dela. Ela saiu do banheiro, olhou para trás para saber se eu estava lá, na porta, vendo-a partir. Mas eu não estava, porque o meu mundo havia desabado. Eu precisava de alguns segundos para me recompor.

(...)

Peguei minhas coisas no armário, pedi para meu amigo me servir três doses de tequila. Virei um copo de cada vez. Avisei que não voltaria hoje porque eu não estava bem e que se meu chefe quisesse cobrar este dia como falta, que cobrasse, pois naquele momento, tudo que eu queria, era me afastar daquele local, me afastar dela. Saí do pub sem olhar pra ela, mas eu sabia que seus olhos me acompanhavam.
Quando subi na moto e estava prestes à partir, ouvi ela chamar meu nome, não consegui dar partida na moto, pois eu queria ouvir suas últimas palavras. Abaixei a cabeça enquanto ela caminhava até mim. 
- Eu só queria mostrar que eu conseguia seguir a vida sem você... - Ela disse.
- Percebi, está se saindo muito bem, uh?! - Olhei para ela incrédulo.
- Johnathan, pára. Você queria que eu ficasse sozinha o tempo todo enquanto esperava você me ligar pra voltarmos?
- Não, mas tão cedo assim? E precisava mesmo vir até aqui, logo no meu serviço?!
- Eu já disse que eu não sabia. Não fiz de propósito.
- Você sabia que eu não superei você.
- Então por que terminou comigo?
- Porque eu não aguentava mais aquele cara interferindo na nossa vida.
- Mas eu amava você, só você. Eu queria você, não ele.
- Mesmo assim, era insuportável ouvir o nome dele, saber que ele fazia de tudo pra estar perto de você. Quer saber? Volta pro bar e fique com seu novo namorado. Me deixa em paz, tá bom? - Dei partida na moto.
- Pra onde você vai?!
- Vou pra casa. Eu só quero ficar sozinho.
- Eu vou embora hoje. Não tem mais nada pra me dizer?
- Você teve a coragem de olhar nos meus olhos e dizer que não me amava mais. Acha mesmo que eu tenho algo a dizer? 
- ...
- É, imaginei. Tchau. - Segui rumo à minha casa sem olhar para trás, como ela fez no bar.

(...)

A campainha foi tocada. Quando abri a porta, meu coração disparou.
- Eu não podia ir embora... Ver você, me deixou fraca. Vunerável. Foi como se toda essa barreira que eu construí durante todo o tempo em que ficamos longe um do outro, tivesse sido quebrada e eu fosse obrigada a começar do zero. - Ela deu uma pausa, me olhou com os olhos em súplica. - Deixa eu entrar, John... Por favor.
Fiz um gesto com a cabeça para que ela entrasse, não sabia o que dizer.
- Eu te amo, John... E eu sei que me ama também. Então por que não podemos ficar juntos? 
Eu não respondi, mas me aproximei dela, levei a mão direita até seu rosto, o puxei para perto do meu e a beijei nos lábios. 

O beijo falou mais do que palavras, era mais do que um sim,  era um "Ad infinitum". 


OBS.: Nome fictício. 


Take me to L.A.